quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação-Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire

Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire 



Pedagogia da Autonomia
  Para se entender o que trata o livro Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, precisamos verificar a análise de cada um dos termos que formam a expressão “pedagogia da autonomia”. Depois que se faz essa verificação pode-se obter um melhor entendimento da relação que a obra no total mantém com o tema da liberdade humana, além de ser necessário, também, que se entenda o princípio da inconclusão humana neste estudo da pedagogia baseada na autonomia.
Bem, partindo para os significados dos termos da expressão, podemos concluir que incluso na palavra pedagogia se encontra uma menção aométodo a ser adotado na arte da educação, na arte de ensinar. Logo verificamos que na expressão “pedagogia da autonomia”, sendo a pedagogia o método — a obra Pedagogia da Autonomia deve tratar de um método de ensino baseado na autonomia. O que se pergunta agora é a que tipo de autonomia a expressão se refere.
Na parte do livro chamada de “primeiras palavras”, Paulo Freire cita o princípio da inconclusão do ser humano como base para essa mencionada pedagogia da autonomia. Essa relação entre inconclusão humana e a expressão “pedagogia da autonomia” pode ser importante para se entender a que autonomia a expressão se refere. Neste caso, o termo inconclusão se refere à falta de essência humana no próprio ser humano. O homem é constantemente colocado como um ser inerentemente social para poder ser humano no sentido de humanidade. A humanidade do ser humano é colocada como um fator histórico, passado pelas gerações para as gerações e em constantes mudanças. Esse princípio comprovável de incompletude humana é o que serve de base para a criação do termo e da idéia “pedagogia da autonomia”.
Alguns, no entanto, podem se perguntar que relação há entre a falta de essência no ser humano e a pedagogia da autonomia como método. Isso, na realidade, ocorre porque, dada a falta de essência e completude, o homem precisa ser socializado. Mas a socialização idealizada por Paulo Freire vai além de um simples preenchimento para essa falta de essência intrínseca no homem. A socialização idealizada por ele se direciona para uma continuação de inconclusão, mesmo após a fase de socialização “completa”. Ele entende que o homem deve ter os meios necessários para poder fazer uma análise crítica e em movimento de sua própria socialização. Isso tem algo a ver com o tema da liberdade humana. Vejamos por quê.
Partamos do princípio de que o homem é sem essência. Daí cheguemos à idéia de que ele precisa preencher essa lacuna para poder ser humano. Logo verificamos que esse preenchimento é preconceituoso, visto ser um elemento cultural, histórico, mutável. Agora seguimos para a questão do desenvolvimento da capacidade de crítica do indivíduo. Neste ponto, exatamente neste ponto, chegamos ao entendimento do termo Pedagogia da autonomia.
Ora, se nós entendemos que o homem aprende nada mais que preconceitos (no sentido de conceitos culturais concebidos anteriormente ao indivíduo e a ele transmitidos), devemos conceber a idéia de que ele precisa obter uma forma ou um método que o capacite a julgar tais preconceitos. E tal julgamento deve ser de uma forma baseada na ética universal, isto é, em defesa incondicional da vida. Mas perguntamos: Pode tal método ser realizado de uma forma em que não haja os meios de ensino para isso direcionados? Portanto, o livro Pedagogia da Autonomiatrata justamente disso: como educadores e educadoras podem direcionar os seus métodos e ideais para uma educação baseada no princípio e direito da liberdade do ser humano de poder rever, avaliar e até mesmo mudar ou complementar os seus preconceitos para ele passados pelos seus fatores culturais em que foi criado.
Esse tema de liberdade do ser humano de poder escolher eticamente quais são os fatores que irão continuar fazendo parte de sua essência, justamente pelo fato de sua essência ter sido formada por outrem, é importantíssimo na e para a educação. Isso deve ser melhor analisado, pelo menos no estudo de um dos capítulos do livro Pedagogia da Autonomia.
Parte 2
Comentário ao Capítulo 1.7
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
  
 Em toda a obra Pedagogia da Autonomia Paulo Freire cita vez após vez a expressão “pensar certo”. Evidentemente, isto não implica o “pensar certo” entendido formalmente, como se algo fosse inerentemente verdade. O pensar certo deve se referir ao uso consciencioso da capacidade de pensar. Isso fica claro na seguinte citação: “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.” (O grifo é nosso. Freire, 2007, p. 27) Ora, esta expressão “pensar certo” é utilíssima na prática da educação. Isso nos remete para algo muito além das salas de aula, para algo quase que transcendente — o sentido das coisas.
Nós notamos que tudo, absolutamente tudo do que fazemos, precisamos dar um sentido para uma efetuação plena da atividade. Uma atividade que não nos tenha sentido não traz felicidade, contentamento. Isso ocorre até mesmo na questão da existência humana! Aqui vai um convite um tanto profundo para uma análise plena dos problemas dos jovens e, por extensão, da educação e da sociedade: não seriam tais problemas causados pela incapacidade da sociedade de prover um sentido duradouro nas atividades dos seres humanos? Nós podemos facilmente imaginar tal premissa na prática, na realidade existencial. Vamos a alguns exemplos.
Paulo Freire nos diz: “É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico.” (freire, 2007, p. 35) Vejam aqui que Paulo Freire nos apresenta um problema existencial gravíssimo no que diz respeito a fatores que retiram os sentidos das coisas mais importantes da vida: o desencontro entre o novo e o velho. Isso é puramente observável! O novo (aceitação de costumes, diferenças de raças, diferenças de personalidades, diferenças de culturas, etc.) muitas das vezes é encarado como algo a ser descartado ou evitado — e às vezes até mesmo perseguido! Já o velho — interessante esse paradoxo — deve ser descartado pelo fator “cronológico”, isto é, porque já é velho… Nós conseguimos perceber aqui que, em ambos os casos, o fator de critério de aceitação não foi a observação da qualidade, do sentido que essas coisas “novas” ou “velhas” trazem para o ser humano em questão. Isso é grave! Rejeição preconceituosa do novo traz tolhimento social e, inversamente, a rejeição impensada do velho traz modismo, uma coisa vã e sem sentido duradouro. Com efeito, Freire diz: “O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.” — Freire, 2007, p. 35.
Como pode alguém desejar ser um educador ou educadora sem estar disponível àquilo que é novo ou aquilo que é velho porém importante para as pessoas? Lembremo-nos: o que deve servir de pedra de toque na aceitação ou rejeição do novo ou do velho é o sentido que tais coisas trazem para a vida das pessoas. Não seria possível fazer com que o sentido de cada pessoa fosse usado como “chamariz” para um melhor interesse dela própria na educação? Por exemplo, que sentido existe para um adolescente em estudar História ou Sociologia?… — Isso muitas vezes leva a uma rebeldia negativa, causadora da falta de interesse e de baixa no nível de educação. Nós podemos e devemos imaginar, na verdade, como as matérias em questão devem ter um sentido na vida desses jovens. Ninguém faz nada sem um sentido. Se alguém o fizer, deve ser por um interesse material: aquilo que Paulo Freire chama de “educação bancária”.
E sobre a discriminação? Isso retira muito o sentido de vida das pessoas. Que sentido existe para um jovem em ir para a escola estudar, sabendo que ele está ali para aprender técnicas que lhe são passadas, não para melhorar o sentido de sua vida, mas para poder “vencer na vida” e continuar sustentando o sistema ao qual está implantado? Aliás, a “educação bancária” promove a discriminação, pois não gera humanos com um sentido na vida, mas simples seres que farão parte da história de lutas de classes herdada por nós desde tempos de outrora! Se os jovens, ou seja lá quem for, não verem, na educação, um sentido de lutas para poderem melhorar a sua própria existência e o bem-estar global, eles jamais empregarão a sua vitalidade de forma inteligente, de forma benéfica.
Vejam as seguintes afirmações freirianas todas-carregadas de sabedoria e de sentido; ele diz:
“Não há inteligência… que não seja também comunicação do inteligido… A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado.” — O grifo é nosso. Freire, 2007, pp. 37, 38.
Essas afirmações parecem trazer algum sentido existencial para o ser humano na questão do estudar. Notem que não se trata de um simples passar de informações, mas uma troca de informações, uma tentativa de complementação ou de diálogo. Pelo visto, Freire visualizava a relação entre professores e estudantes muito mais como uma relação entre seres humanos amigos numa mesma missão do que uma mecânica relação de “nós falamos e vocês escutam”. Ele ainda diz: “O pensar certo por isso é dialógico e não polêmico.” (Freire, 2007, p. 38 ) Mas em que sentido “não polêmico”? Ora, como disse ele mesmo, a inteligibilidade deve se ‘fundar na dialogicidade’. Deve-se tentar um entendimento mútuo, baseado na ética universal, e não uma simples medição de opiniões na direção “sou professor e estou certo, me provem o contrário”.
Bem, é impossível sintetizar a grande obra Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire, em poucos comentários direcionados unicamente a um dos capítulos da obra. O certo é que, a obra, como um todo, produz uma forma, um método, uma pedagogia baseada na liberdade de pensamento do ser humano, na liberdade dele poder descobrir um sentido para a sua existência no próprio ato de estudar. Aliás, como já dito tantas outras vezes, se não houver sentido, não há educação, não há nada.

Resenha:
A obra educacional de Paulo Freire não se destaca pelo tamanho físico de seus escritos, mas sim pelo contexto e pela densidade de cada obra sua. No livro Pedagogia da Autonomia não é diferente, que apesar de poucas páginas, possui uma estrutura e contexto teórico amplo e totalmente interligado com as outras obras do autor em sua concepção de educação libertária.
A primeira parte dessa obra tem o titulo de Não há docência sem discência o autor disserta no inicio sobre a curiosidade epistemológica que educador deve despertar em seu educando com finalidade de formar um pensamento critico, pois o processo de educação é objeto de constante transformação, pois para Freire, assim como Mannheim, o processo educativo e realizado em várias instituições sociais além da própria escola em um processo dialético entre vários saberes entre chamados populares (do povo) e dos eruditos (da escola).
Nesse capitulo, Freire disserta que educar exige rigorosidade metódica. Isso não significa rigor no sentido de uma educação autoritária como proposta por Durkheim, mas sim possuir um método didático que possua uma práxis pedagógica, o educador deve possuir uma prática pedagógica que instigue o educando a idéia critica em processo dialético entre o concreto e abstrato. Isso significa que a rigorosidade de método tem a finalidade de criar uma mentalidade critica no aluno.
Para Freire ensinar necessita pesquisa, isso institui o professor como reprodutor do conhecimento, mas sim em pesquisador com finalidade de criar em seus alunos um processo de educação continua além da escola e dentro da escola.
O autor também defende que o professor deve respeitar o saberes do educando, não desvalorizando saberes culturais ditos populares ou saberes da prática da labuta, pois para Freire, todo prática exige conhecimento prévio, poder imaginativo anterior, ser pensado antes de praticado, onde todo ato do aluno é carregado de pura práxis no sentido marxista. Isso significa que o professor deve respeitar os saberes do aluno, pois pode aprender algo novo que não sabe, pois o conhecimento do aluno faz da realidade e da cultura do aluno.
A prática educativa exige criticidade do professor em relação ao mundo ao ato de educar. Isso claro carregado de estética, onde essa deve ser a superação do positivismo do ensino bancário, em uma boniteza carregada de ética que institua mentalidade reflexiva no aluno.
Segundo Freire, ensinar exige do professor corporeificação das palavras pelo exemplo, isto é, dar concretude as palavras que são puramente objetos abstratos, facilitando assim processo didático. O processo de leitura do texto deve ser baseado em exemplo prático e concreto do dia a dia do educando.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, onde o educador não deve reproduzir a discriminação, diferenciação e nem exclusão que a sociedade capitalista impõe. Por isso, o professor não deve ter atitudes discriminatórias, tanto explicitas como veladas, e deve rejeitar qualquer uma dessas atitudes no ambiente educacional como também criar em seu aluno uma mentalidade livre dessa discriminação.
Ensinar exige uma reflexão critica da prática de educar do professor e do aluno, onde o processo educacional é continuo e deve se adaptar de acordo com realidade que rodeia a relação professor aluno.
Ensinar exige o reconhecimento e assunção à identidade cultural, pois o processo de reconhecimento é um processo de reconhecer a particularidade cultural do educando, e colocar em prática pedagógica em que redistribua o conhecimento sem deixar de reconhecer a identidade cultural do aluno e respeitá-la.
Na segunda parte da obra, Freire critica a instrumentação do ensino tradicional, na qual ele chama de bancário. Para o autor, ensinar exige consciência de inacabamento, uma concepção de que educar exige do professor uma flexibilidade pela questão que conhecimento é objeto em constante transformação.
O educador deve reconhecer que é um ser condicionado às condições materiais que oprimem sua humanidade e do seu aluno, pois reconhecer as condições materiais desfavoráveis é a primeira instância para criação de mentalidade criticada do mundo, uma leitura mais concreta do mundo, fazendo o aluno pensar certo. Todavia isso não significa ensinar uma forma lógica e instrumental do mundo, o ensino bancária, pois ato de ensinar é respeitar a autonomia do aluno e despertar mais autonomia do mesmo a partir do ato de ensinar. Isso exige um bom senso do professor, no ato de ensinar, tratando o aluno como ser autônomo e pensante.
Todo educador deve ser humilde, tolerante e lutar pelos seus direitos. Todavia isso significa que os educadores devem ter posição política definida, pois não pode o educador fingir não perceber realidade do mundo; pois ensinar exige apreensão da realidade, pois o ato de educar não dever ser um ato ingênuo e alienante, mas um de superação da ingenuidade e alienação do educando.
Todavia o professor deve ensinar com alegria e esperança, onde o professor deve ter a convicção de que mudança é possível. Essa mudança é superação do modelo educacional e social vigente.
Ensinar exige curiosidade do professor, pois esse deve ser um pesquisador no qual aprende e ensina com aluno, pois a relação entre o concreto e abstrato, é uma relação de leitura reflexiva do mundo em nossa volta.
Na terceira e última parte desse livro Freire disserta que ensinar é uma especificidade humana, teoria essa que Durkheim e Mannheim também instituíram em seus escritos. Mas na teoria de Freire, a uma racionalidade nessa especificidade humana.
Todavia ensinar exige segurança no ato didático de uma forma reflexiva e com humildade. Ensinar também do professor competência profissional, pois o professor tem a missão de ensinar o aluno a pensar certo de uma forma competente. Além de ser competente o professor deve ser também generoso, não devendo nada de conhecimento ao aluno e nem se negar a ensinar nada ao aluno.
Para Freire o professor deve ensinar com comprometimento. Isso significa que o ato de ensinar deve ser um compromisso social de superação e transformação do sujeito em ser autônomo e reflexivo. Todavia a educação é forma de intervenção do mundo, e maneira de como nos comprometemos com ela certamente irá refletir no futuro e na construção da sociedade. Por isso, deve se ensinar com liberdade, sem perder a autoridade, onde isto somente se cria reconhecendo e respeitando a “autonomia do ser” no aluno.
Segundo Paulo Freire ensinar exige tomada consciente de decisões, pois toda decisão tomada irá influenciar na leitura da vida do aluno. Tomar decisões significa saber escutar, pois o professor deve respeitar e escutar a posição do educando, e não decidir e nem proceder na aprendizagem uma forma autoritária de ensino.
Todavia ensinar é reconhecer que toda educação é ideológica. O ensino bancário tradicional reproduz a ideologia capitalista burguesa. O ensino libertário proposto por Paulo Freire é construção de uma nova ideologia que rompe com hegemonia vigente do capital. Isto significa que educação é ideologia, por mais imparcial que essa possa parecer.
O professor deve estar disponível ao diálogo, não somente ao diálogo com aluno, mas sim ao diálogo com a comunidade e a realidade a sua volta. Pois o ato de educar exige estar aberto a novos horizontes.
Finalizando, Paulo Freire diz que educar é ato de querer bem os educandos, isto é, educar é um ato de amor. O professor não deve somente amar os alunos, mas sim libertá-los da inocência no qual vivem respeitando seus conhecimentos, construindo um pensamento reflexivo perante o mundo ao seu redor.
Vemos que teoria de Paulo Freire ainda não foi superada em sua totalidade, pois seu método ainda não foi aplicado em todo seu conteúdo. Assim como Mannheim, Paulo Freire não teve a oportunidade de aplicar durantes anos o seu método. Apesar de seu método ter sido aplicado na alfabetização de adultos em certa época no Brasil e São Tomé e Princípe, com processo gerador de conhecimentos, mas se percebe que o método Paulo Freire pode ser aplicado em todos os níveis de educação, desde básica ao nível superior por toda sua amplitude teórica.
Paulo Freire propõe construir um novo ethos pedagógico no sentido weberiano, um novo espírito para ensinar e educar os alunos com finalidade de construir uma ideologia critica que desconstruía a antiga ideologia burguesa. Assim como os atores anteriores a Freire como Bakhunin e Mannheim, ou posteriores como Mészaros, o autor acredita na educação como forma de superação do capitalismo. Pedro Demo critica, de certa forma, que esse tipo de educação possa ser como a única forma de superação da sociedade capitalista, pois a educação dita popular corre risco de se tornar uma forma de dominação como a educação convencional nos processos de politicas populistas de educação, o que significa que devemos é proteger esse método de educação com finalidade de manter sua pureza estética.
Percebemos, que como a teoria marxista, a teoria educacional freiriana foi corrompida várias vezes com a finalidade de manter o status quo capitalista ou como forma mais refinada da dominação burguesa na sociedade. Assim, a proposta educacional dita popular (mas na verdade populista) se torna uma abstração de si mesma.
Todavia devemos respeitar Paulo Freire, por propor um método educacional altamente social, colaborando também com a sociologia da educação com sua proposta de educação popular e libertária; proposta essa que nunca foi colocada em prática em sua totalidade ou foi colocada uma abstração de seu método, pois isso seria perigoso para dominação capitalista e sua hegemonia ideológica.
Bibliografia:
Principal:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa.SP: Paz e Terra, 2009.
Complementar:
BAKUNIN, Mikhail A. A instrução Integral.Coleção Escritos Anarquistas. São Paulo: Imaginário. 2003.
DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. SP. Autores Associados. 2008
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. SP. Editora Melhoramentos. 1973
DURKHEIM, Émile; Sociologia: Textos escolhidos. Coleção Grandes Cientistas Sociais. 9 Ed; Brasil. Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. SP: Cortez, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ: Paz e Terra, 1994.
MANNHEIM, K. Liberdade, poder e planificação democrática. São Paulo:
Mestre Jou. 1972.
MANNHEIM, K; STEWART, W.A.C. Introdução à Sociologia da Educação. SP:
Cultrix. Sd.
MARX, Karl. Marx: Manuscritos Econômicos- Filosóficos e outros textos escolhidos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
MESZÁROS, István. Teoria da Alienação em Marx. São Paulo: Boitempo, 2010. pp: 263-272
MESZÁROS, István. A Educação para Além do Capital. São Paulo: Boitempo, 2010.
WEBER, Max. Max Weber: Textos Selecionados. Coleção: Os Economistas. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.
 

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