quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

TEXTOS EM RELAÇÃO A CRIATIVIDADE DA CRIANÇA E COMO EXERCITAR...Educação financeira nas escolas

Como estimular a criatividade das crianças?

Criado em 27/08/12 11h51 e atualizado em 26/11/14 10h24
Por Adriana Franzin Fonte: The Science of Parenting – Margot Sunderland, 2008


Criança pintando quadro
Pequenos artistas se encantam com a tinta (Jim Pennucci / CC)
De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta infantil Margot Sunderland, a brincadeira é a principal forma de desenvolvimento da curiosidade, da motivação e do impulso exploratório das crianças. A pesquisadora inglesa reuniu os argumentos sobre a importância de brincar no livro “The Science of Parenting”, de 2008.
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Segundo ela, experiências interessantes ajudam a ativar energicamente o “sistema de busca”, que  dá base à capacidade criativa. Essas habilidades ajudam a criança a se relacionar bem com as pessoas, a conhecer lugares, se aventurar sem inseguranças e a superar obstáculos com determinação. As crianças que permanecem paradas, estáticas por muito tempo, não têm o seu sistema de busca ativado.
Mas como ativar o sistema de buscas?
Oferecer ambientes ricos em estímulos para a brincadeira exploratória e criativa -Lugares para explorar, amigos e brinquedos criativos e imaginativos. Não é preciso gastar dinheiro. Brincar com água no jardim pode ser suficiente para estimular a uma criança pequena. Um estudo recente com um grupo de ratos mostrou que um entorno rico de tubos para subir, rodas para correr, alimentos variados e muitos contatos sociais provocaram um aumento de cinquenta mil neurônios a mais em cada lado do hipocampo (um dos mais importantes centros cerebrais para a memória e o aprendizado), em apenas dois meses de experiência.
Fugir da rotina – Fazer sempre as mesmas coisas torna o cérebro preguiçoso. É preciso despertar a imaginação. Brincar bastante com outras crianças em vez de confiar o entretenimento à tv. Pode ser necessário que os pais ajudem a começar a brincadeira. Mas depois que ensinar como brincar com novos objetos, o sistema de busca será ativado e é preciso deixar que a criança explore sozinha o caminho.
Construir uma casinha - Com cadeiras e lençóis e encher de brinquedos.
Ajudar a criança a pegar e brincar com objetos da natureza - Folhas, flores, areia e água. Brincar na chuva.
Construir um mundo de fantasia - Usando coisas como carrinhos de brinquedo, uma bacia que sirva de barco e um regador para simular a chuva.
Passear no campo – Permitir que se suje com terra, na água e na grama. Construir um dique em um córrego, fazer uma ponte com pedras ou construir barquinhos de folhas e gravetos.
Escolher os brinquedos certos - Alguns brinquedos ativam fortemente o sistema de busca das crianças porque captam sua imaginação e abrem as portas da brincadeira. Isso permite que a criança desenvolva uma ideia livremente.
Ir a lugares que estimulem a imaginação - Zoológico, uma loja de doces, um circo ou uma casa de bonecas. Nesses lugares começam a “acontecer” coisas que estimulam o desenvolvimento de ideias criativas.
Proporcionar atividades artísticas – É preciso deixar a criança experimentar em vez de insistir que desenhe uma figura determinada. Apesar dos livrinhos de colorir serem divertidos, não deixam livre a imaginação, como fazem as atividades artísticas espontâneas.
Margot Sunderland adverte os pais para evitar tomar as rédeas da brincadeira. O ideal é segui-los em vez de conduzi-los.
Segundo ela, o esforço em ativar o sistema de busca de uma criança em idade pré-escolar sedimenta uma importante capacidade de exploração, dedicação, curiosidade e fé em si mesmo. E é assim que se criam o amor pelo conhecimento e a vontade de aprender.
A autora cita ainda no livro que alguns centros escolares da Finlândia começam a ensinar a ler muito mais tarde que em muitos países do resto da Europa, dando aos alunos mais tempo para aprender com  jogos. As crianças ficam atrasadas na iniciação à leitura em comparação com alunos da mesma idade do resto da Europa, mas quando chegam à adolescência ultrapassam em muito o nível de conhecimento. Isso, defende Sunderland, deve-se aos anos extra de brincadeira livre e exploradora, que conduz a um sistema de busca mais ativo e resulta num apetite maior de conhecimento.
Texto produzido com base no artigo sobre o livro The Science of Parenting – Margot Sunderland, 2008 - Tradução: Bel Kock-Allaman, publicado na comunidade Soluções para noites sem choro, Grupo de apoio à famílias usuárias do LIVRO “Soluções para noites sem choro” (original inglês The no-cry sleep solution) de Elizabeth Pantley - Facebook
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Estímulo à leitura    http://maesefilhos.com/financas-planeje-os-estudos-das-criancas/




Que o mundo encantado dos livros é capaz de levar cultura e lazer às crianças já não é mais segredo para ninguém. O que muita gente não sabe, porém, é que por meio da leitura meninos e meninas podem alcançar um grau de desenvolvimento surpreendente em diversas áreas, como habilidades cognitivas, criatividade, memória e concentração. Mais: o estímulo à leitura desde os primeiros anos auxilia as crianças a se destacarem também na escrita. É o que diz Claudio Amadio, criador e diretor da Cidade do Livro, o primeiro parque temático cultural do país, em São Paulo. Confira.
 Qual a melhor forma de estímulo à leitura para as crianças?
Claudio Amadio – É muito importante o exemplo dos adultos em casa e, principalmente, ter livros por perto, já que a leitura favorece a diferenciação entre a palavra escrita e a impressa, permitindo que a criança construa um vocabulário mais rico, crie o gosto pela literatura e encare a leitura como uma alternativa de lazer para a família.
 A partir de que idade os pais e professores devem começar a estimular as crianças para a leitura?
Claudio Amadio – Os pais podem começar a ler para seus filhos desde os primeiros meses de vida. Essa prática não só estimula a criança, como reforça os laços familiares. A partir dos três anos de idade, é aconselhável começar a oferecer livros totalmente ilustrados e, assim que a criança entrar na fase de alfabetização, os pais devem estimular maior contato com todo tipo de conteúdo apropriado para a faixa etária. Assim, ela manifestará suas preferências em termos de gênero e conteúdo com o passar do tempo.
 É possível fazer uma comparação intelectual entre crianças estimuladas e não-estimuladas à prática da leitura desde os primeiros anos?
Claudio Amadio – A criança estimulada à leitura geralmente conquista maior autonomia no universo das palavras, sentindo-se mais segura diante da comunicação verbal e escrita. Seu posicionamento, durante o crescimento, mostra um nível mais elevado de autoconfiança. Essa familiaridade com os livros descortina um universo de possibilidades, já que não há bloqueios em relação à compreensão de nenhum tipo de texto.
 De que forma o estímulo à leitura faz das crianças futuros bons escritores?
Claudio Amadio – Conhecer personagens e maneiras diferentes de se contar uma história torna a criança mais imaginativa e propensa a utilizar de forma criativa toda a bagagem adquirida através dos livros.
 Quais as consequências do estímulo à leitura em outras áreas do desenvolvimento infantil?
Claudio Amadio – Por meio da leitura, a criança desenvolve habilidades cognitivas, criatividade, memória e concentração. Saber ouvir, falar e compreender de forma diferenciada certamente contribui para a formação pessoal e profissional da pessoa, melhorando também sua performance na etapa do vestibular e na incursão ao mercado de trabalho.
 Para aquelas crianças um pouco mais crescidinhas, que já passam dos 10 anos e ainda não possuem o hábito de leitura, qual a dica para que descubram o mundo encantado dos livros?
Claudio Amadio – Sempre é tempo de encorajar uma pessoa à leitura. Dessa forma, o primeiro passo é introduzir a criança no universo dos livros de forma prazerosa, incentivando-a a fazer suas próprias escolhas. O incentivo à escrita vem na sequência, mas sempre de um modo que não se assemelhe em nada com as obrigações – às vezes maçantes – dos trabalhos escolares. Quem aprende a ler e a escrever por prazer usará suas habilidades por toda a vida, de forma leve e prazerosa. Os pais podem começar sugerindo a criação de uma espécie de “jornal da casa”, em que a criança cumpre o papel do repórter da família e passa a contar – com pequenas matérias, entrevistas, imagens e muita criatividade – o que aconteceu com cada pessoa durante determinado período. Para os adolescentes, o ideal é incentivar não só à leitura, mas a se comunicarem mais por meio de e-mails ou cartas para parentes, professores e amigos.
" Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.Augusto Cury "


Educação financeira nas escolas

educação financeiraBoa notícia! Em cerca de três anos, as crianças do Ensino Fundamental das escolas públicas terão a educação financeira como parte do currículo escolar. Isto quer dizer que, didaticamente, elas começarão a aprender como lidar com o dinheiro, formas inteligentes de poupar e gastar, e aspectos importantes da vida de todo cidadão, como aposentadoria, bancos, juros, cartão de crédito, investimentos…
Para pais e mães o assunto vem bem a calhar, afinal ninguém nasce sabendo administrar seu próprio dinheiro. E, muitas vezes, nem mesmo os pais são habilidosos (ou organizados!) o suficiente para transmitir esse tipo de orientação às crianças. Não é, portanto, à toa, que não faltam por aí pessoas incapazes de planejar o próprio orçamento, enrolando-se em dívidas e vivendo um constante inferno financeiro.
Além disso, as famosas dúvidas sempre persistem: devo dar mesada ao meu filho? Como ensiná-lo a dar valor ao dinheiro? Como fazê-lo planejar seus gastos?
No ensino médio, o programa de educação financeira já foi testado, aprovado Deraf navnet; progressive jackpotslotmaskine r. e está sendo implementado. O currículo do ensino fundamental está em fase final de elaboração. Há conteúdo próprio para cada idade. O próximo passo será testá-lo em programas-pilotos, fazer ajustes e corrigir as falhas.
Em posts já publicados aqui no nosso site, o educador financeiro Álvaro Modernell, autor de livros infantis sobre o tema, destaca a importância de ensinar as crianças a lidar com o dinheiro desde cedo. Um simples cofrinho ou a mesada, ele diz, podem fazer a diferença se bem utilizados.
Veja só e tire algumas dúvidas:

Finanças – Planeje os estudos das crianças   

Finanças - Planeje os estudos das criançasNos dias de hoje, bancar os estudos da molecada, seja durante o ensino infantil, fundamental, médio e até a faculdade, não é tarefa das mais simples para muitos pais. Por isso, planejamento financeiro é palavra de ordem quando o assunto é educação!
Segundo o educador financeiro Álvaro Modernell, mães e pais que escolhem os estudos futuros dos filhos como prioridade financeira devem estabelecer alguma metas e não desviar o foco de seu objetivo.
Em primeiro lugar, ele diz, é preciso organizar as finanças de maneira geral para gerar sobras no orçamento que possam ser destinadas à uma poupança voltada a este fim. “Se a rotina financeira não for equilibrada, os pais terão que desviar o dinheiro destinado à educação futura dos filhos para outras necessidades”.
Uma vez alcançado o equilíbrio financeiro, porém, é preciso ter em mente que a poupança para os estudos será de longo prazo. “Via de regra, este prazo é de no mínimo 10 anos. Por isso, é importante manter a disciplina na hora de investir os recursos. Caso contrário, a poupança não terá continuidade e o objetivo não será atingido”, diz Modernell.
E quanto ao valor que deve ser guardado? Segundo o educador financeiro, o ideal é que este valor seja confortável em relação ao orçamento familiar. “Algo que não interfira nos compromissos atuais e que não gere dificuldades financeiras em outras áreas”.
Bom, e quais são os tipos de investimentos ideais para este caso? Álvaro Modernell sugere alguns:
1 – Mercado de Ações – “A vantagem é que os ganhos podem se grandes, a desvantagem é que é um tipo de investimento de grande risco”.
2- Fundo de Previdência – “A vantagem é que gera disciplina nos investimentos e a desvantagem é o alto custo”.
3 – Tesouro Direto – “A vantagem é a segurança nos resultados. E as desvantagens eu não conheço”, diz Modernell.
Bom pensar no assunto…

Como escolher a escola das crianças 

Como escolher a escola das criançasAs férias escolares estão aí e, para muitos pais, este pode ser o melhor momento de pesquisar a escola ideal para matricularem as crianças que ingressarão na Educação Infantil no segundo semestre. Ou seja, os filhos pequenos que partem para uma nova etapa! E, vamos combinar, esta não é lá das tarefas mais fáceis. Afinal, há crianças que chegam a passar mais tempo na escola do que em sua própria casa! Por isso, é preciso ficar de olho.
O assunto é tão importante que ganhou um capítulo à parte no livro “Mulher-Guia Prático de Sobrevivência”, da Editora Baraúna, escrito pela jornalista Rosângela Gessoni Sapata Aguilar. Ela elencou uma série de orientações para as mães que vivem justamente o momento de escolher a primeira escola para os filhos.
“Sinceramente, quando decidi dedicar um capítulo do livro ao tema, pensei mais nas crianças do que em nós, mães e pais. Da educação infantil ao ensino médio, são aproximadamente 11.200 horas vividas no estabelecimento de ensino. Isso considerando crianças que iniciam a vida escolar aos quatro anos e permanecem meio período na escola. Muitas ficam período integral, desde o berçário. Por essa razão, é necessário escolher uma instituição que faça a criança muito feliz e saudável em todos os sentidos”, diz a autora
Veja só as dicas que ela dá às mães que vão conhecer pessoalmente as escolas:
– Observar a segurança do ambiente;
– Procurar escolas cujos valores educacionais e religiosos coincidam com os da família;
– Checar a estrutura da escola (se há laboratórios, brinquedoteca, quadra, biblioteca, por exemplo);
– Informar-se sobre a metodologia adotada e como é um dia típico da criança lá dentro – do horário da entrada até a saída.
– No caso das escolas particulares, pensar em todos os custos envolvidos, como mensalidade, matrícula, material, uniforme, passeios, eventos. Mesmo considerando que dinheiro não é o que mais conta quando o assunto é educação, não será positivo assumir um compromisso financeiro que desestabilizará o orçamento da família.
Muito importante também é reconhecer quando a escola NÃO é a ideal, o que envolve o próprio instinto materno. “Quando apresentam falhas nos quesitos de segurança e quando os profissionais parecem desmotivados. Porém, mesmo avaliando a escola com objetividade nos critérios, o instinto materno merece atenção. Há momentos em que o coração da gente fica apertado, parecendo anunciar algo desfavorável à criança num determinado ambiente. Se isso acontecer, melhor procurar outra escola”, diz Rosângela.
A autora também ressalta a importância de pesquisar a futura escola com o tempo de antecedência adequado. “É importante que haja tempo para todas as etapas dessa pesquisa: fazer uma visita não agendada à escola e verificar como alunos e profissionais se comportam espontaneamente; marcar um horário com o coordenador ou diretor para obter as informações necessárias e esclarecer todas as dúvidas; dependendo da idade, levar a criança para conhecer a escola, observar como ela se sente ali e pedir a opinião dela. Se fizer essa pesquisa no início do ano, pensando no ano seguinte, por exemplo, é importante voltar à escola e reavaliar tudo no período próximo à matrícula. Afinal, a estrutura física da escola pode ter sofrido alterações, assim como a metodologia adotada”
 http://maesefilhos.com/financas-planeje-os-estudos-das-criancas/




Leitura desenvolve protagonismo e criatividade de estudantes 

 http://www.neteducacao.com.br/noticias/Reportagem/leitura-desenvolve-protagonismo-e-criatividade-de-estudantes

Papel da família é essencial no estímulo ao gosto pelos livros digitais ou de papel

A leitura cria condições importantes para viabilizar o protagonismo de crianças e jovens, além de desenvolver outras competências. Há uma associação direta entre ler livros e desenvolvimento humano, de acordo com entrevistados pelo NET Educação. Nesta sexta-feira (18/4), é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. Já no dia 23 de abril, é lembrado o Dia Mundial do Livro, instituído pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco).
“Quando existe domínio da leitura, há possibilidade de a criança e o jovem complementarem o conhecimento da escola, e de confrontarem informações que recebem. Ao obter conhecimento teórico e capacidade crítica, podem também se desenvolverem profissionalmente”, afirma a mestre em psicologia social pela PUC e gerente de projetos do Instituto Pró-Livro, Zoara Failla.
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Para a representante do Instituto Unibanco, Mirela Carvalho, a leitura gera um exercício de introspecção “que permite nos libertarmos de algumas amarras. Gera a capacidade do saber ouvir, e então estar aberto para o que é proposto na obra. Se desarmar dos modelos de raciocínio e aprender sobre o autor que escreveu”, pontua ela, que também citou o desenvolvimento da tolerância, possibilitando enxergar com olhar mais cuidadoso a experiência do outro.
“Estamos falando mesmo de leitura?”, pergunta Mirela de forma retórica. “Porque essas características são base de uma vida democrática. Assim, a leitura traz para a gente esse ferramental. Não só crescer intelectualmente, mas viver em sociedade. A leitura contempla o melhor sentido de educação integral”, completa.
Além da ampliação do vocabulário, ainda outros benefícios podem ser considerados como o acesso a cultura e momentos da história humana, a capacidade de concentração, do estar sozinho e o estímulo à imaginação. “O leitor, a partir de suas experiências e referenciais, e a descrição daquilo que está sendo proposto pelo autor, imagina como é o personagem. Há uma troca muito interessante, porque desenvolvo a minha criatividade. Na televisão, as imagens estão prontas e acaba não exercitando isso”.
Estímulo ao livro
“Gostar de ler tem uma história”, segundo a representante do Instituto Paulo Montenegro, que atua com mobilização comunitária, Ana Lúcia Lima. “A pessoa que mais influencia nisso é a mãe em primeiro lugar. Depois a professora”, lembra ela.
Zoara concorda que diante de um mundo cada vez mais digital, com muitos atrativos visuais e interativos como as redes sociais, “um mediador que apresente o fascínio da leitura é fundamental, para que crianças e jovens consigam descobrir que a leitura pode ser muito gostosa. Levá-los a encontrar outros mundos”.
O estímulo pode começar com ter livros dentro de casa e o costume de fazer leituras para as crianças dormirem. Dar livros de presente também é uma opção, já que crianças e jovens “desenvolvem valores a partir das referências e dos exemplos. Tanto faz se no formato impresso ou digital”, diz Zoara. (Veja aqui 12 passos para que seus filhos se tornem bons leitores).
“O livro me parece que ainda é visto como um ‘objeto sagrado’ e deveria passar a ser algo do dia a dia. Leitores plenos serão cidadãos plenos para conviver”, acredita o secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto.


12 passos para que seus filhos se tornem bons leitores

Saiba como estimular desde bebê a familiaridade com os livros

1 ) Leia em voz alta com eles
Explore com seus filhos os livros e outros materiais de leitura – revistas, jornais, folhetos, almanaques, manuais de instruções, cartazes, placas… Todo material impresso pode ser útil e ocasionar um momento de troca centrado na leitura.
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2) Ofereça um ambiente rico em termos de letramento
Faça atividades com leitura mesmo com os bebês e crianças bem pequenas, e continue fazendo com as crianças e jovens que já estão na escola.
3) Converse com eles e escute-os quando falam
A atitude ajuda muito no desenvolvimento da linguagem oral.
4) Peça para recontarem histórias ou informações que você leu em voz alta
Mas cuidado para que não acabe virando uma aula. Não é esse o espírito da proposta, mas precisa ser algo agradável e descontraído.
5) Incentive-os a desenhar e fazer de conta que escrevem histórias que ouviram
Também peça, depois, que “leiam” em voz alta. Afinal, eles passam o tempo fazendo de conta que cozinham, que dirigem carros, que lutam com inimigos perigosos, que são médicos e professores. Não esqueça: a ideia é brincar de ler.
6) Dê o exemplo: faça com que vejam você lendo e escrevendo
Ainda, dizer que eles devem aprender a ser diferentes de você, que não gosta de ler, não é uma boa alternativa. O que conta não é o que você discursa sobre leitura, escrita, estudo: é o que você oferece como exemplo.
7) Vá na biblioteca regularmente com seus filhos
Se for uma biblioteca de empréstimo, é bom cada um ter sua própria ficha de inscrição.
8) Crie uma biblioteca em casa
E uma biblioteca pessoal para a criança, onde ela se acostume a guardar os livros e a buscá-los. Na hora de comprar presentes, lembre-se dos livros. Além da obra, ele ganha competências para lidar com o mundo e abertura da imaginação.
9) Não deixe de fazer um pouco de mistério, para aguçar a curiosidade
Por exemplo: você tem três livros na mão e diz à criança que ela pode escolher entre dois livros. Ela certamente vai dizer que são três, e não dois. Você faz de conta que se enganou, e põe um deles de lado.  Adivinha qual deles ela vai querer. Use sua imaginação. Tudo isso é jogo, mas o resultado é que seu filho ganha sempre, e para toda a vida.
10) Leve os filhos sempre que houver hora do conto, teatro infantil e atividades similares na comunidade
11) Instale um “lugarzinho” da leitura
Se tiver varanda em casa, já tem um dos melhores recursos que existem para instalar um lugarzinho para ler. A ideia pode ser sentar para ler vendo o mundo passar. Às vezes, até dá para deixar um estoque de leitura permanente na varanda, que se renove volta e meia. 
12) Livro pode ser opção de atividade com amigos
Crianças ou adolescentes juntos fazem uma ocasião das melhores para ler. Em acampamento, em viagem de férias, recebendo amigos para passar a noite ou o fim de semana. Deixe materiais variados à disposição, para escolha livre.
*Os "12 passos para que seus filhos se tornem bons leitores" fazem parte do Passaporte da Leitura do Instituto Ecofuturo. Faça o download gratuito de todo o material aqui.





LITERATURA

Como ensinar a seu filho que ler é um prazer

Dicas para incentivar seu filho a ler todos os dias e, assim, ter amor pelos livros

18/02/2013 14:52
Texto Redação Educar
Educar
Foto: Marcella Briotto
Foto: livros
Pesquisas mostram que quanto mais cedo se começa ler maiores são chances de se tornar um leitor assíduo

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criançadesenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).
1808Especial Importância da Leitura 
Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades!


A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.

Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

Então, o que está esperando? Veja nossas recomendações e estimule seu filho a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece. Você pode encontrar boas dicas de livros em nossa biblioteca básica de leitura!







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