sábado, 20 de dezembro de 2014

Programa de Educação MEC....Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa....

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
Governos
Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a:
  • alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;
  • realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
  • no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.

Para conhecer melhor o Pacto
As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de atuação:
1. Formação continuada presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;
2. Materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;
3. Avaliações sistemáticas;
4. Gestão, mobilização e controle social.

NÚMEROS DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Nº escolas com matrículas no 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa108.733
Nº de turmas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa400.069
Nº de matrículas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa7.980.786
Fonte: INEP


Cadernos de Formação
Aqui você encontra todos os cadernos produzidos especialmente para a formação dos professores alfabetizadores. Eles estão com as capas separadas do conteúdo (necessários para a impressão na gráfica). Nenhuma pessoa envolvida na formação pagará por eles. A impressão e distribuição dos cadernos é responsabilidade do Ministério da Educação através do FNDE.
Cadernos de Alfabetização Matemática
Apresentação capa / miolo
1. Organização do trabalho pedagógico capa / miolo
2. Quantificação, registros e agrupamentos capa / miolo
3. Construção do sistema de numeração decimal capa / miolo
4. Operações na resolução de problemas capa / miolo
5. Geometria capa / miolo
6. Grandezas e medidas capa / miolo
7. Educação estatística capa / miolo
8. Saberes matemáticos e outros campos do saber Capa / miolo
Educação matemática no campo capa / miolo
Educação matemática inclusiva capa / miolo
Jogos na alfabetização matemática capa / miolo
Encarte dos jogos na alfabetização matemática capa / miolo

Cadernos de Alfabetização em língua portuguesa

Confira a remessa dos cadernos de alfabetização em língua portuguesa para seu município:

Formação de professores
Apresentação
Avaliação
Ano 1 
Ano 2
Ano 3

Cadernos do Campo

Educação Especial

Bibliografia de apoio
Alfabetização e letramento
1- MACIEL, Francisca Izabel Pereira e LÚCIO, Iara Silva. Os conceitos de alfabetização e letramento e os desafios da articulação entre teoria e prática. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010)
Esse texto tem o objetivo de refletir sobre as relações entre o processo de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, considerando a discussão recente sobre alfabetização e letramento.
2- SANTOS, Carmi Ferraz e MENDONÇA, Márcia. Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ceelufpe.com.br/e-books/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf
Este livro traz um conjunto de textos de autores diversos que abordam esses conceitos, suas relações com a escolarização, o trabalho com os gêneros textuais na escola, inseridos na perspectiva de alfabetizar letrando.
3- ALBUQUERQUE, Eliana B. C., MORAIS, Artur G. E FERREIRA, Andréa Tereza B. As práticas cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras? In: Revista Brasileira de Educação. V. 13, n.38. maio/ago 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n38/05.pdf
Este artigo apresenta uma pesquisa que analisa como um grupo de professoras do 1º ano do Ensino Fundamental transpõem as "mudanças didáticas" relacionadas à alfabetização para suas práticas de ensino e como "fabricam" suas práticas pedagógicas cotidianas.
4- LEAL, Telma Ferraz; ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de.; MORAIS, Artur Gomes de. Letramento e Alfabetização: pensando a prática pedagógica. In: Org. BEAUCHAMP, Janete; PAGEL, Denise; NASCIMENTO, Aricélia R. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB, 2007. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
O artigo traz discussões sobre alfabetização e letramento e aponta a importância de não deixar para os anos seguintes o que se deve assegurar desde a entrada das crianças, aos seis anos, na escola.
5- PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2012.
As autoras apresentam, de forma bem didática, elementos sobre como a criança aprende a escrita alfabética e formulam propostas de práticas pedagógicas de alfabetização, organizadas sob as temáticas tempo, espaço e corporeidade.
6- SOARES, Magda. A reinvenção da alfabetização. .Revista Presença Pedagógica. Disponível emhttp://www.presencapedagogica.com.br/capa6/artigos/52.pdf
A autora postula a necessidade de, ao "alfabetizar letrando", retomarmos um ensino sistemático de alfabetização, no qual a escola reconquiste a explícita intencionalidade de ensinar a escrita alfabética, equivalente à faceta linguística do processo de alfabetização.
7- BIZZOTTO, Maria Inês; AROEIRA, Maria Luisa e PORTO, Amélia. Alfabetização linguística da teoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. (Acervo do PNBE do Professor 2010)
Aborda os temas alfabetização e letramento, de forma integrada, com reflexões teóricas, sugestões de atividades práticas e exemplos de produções infantis. Discute sobre o processo de aprendizagem, tendo como referência as teorias de Piaget e Vygotsky.

Recursos didáticos
1- SILVA, Ceris Salete Ribas. O processo de alfabetização no contexto do ensino fundamental de nove anos. In RANGEL, Egon de Oliveira; ROJO, Roxane Helena R. Língua Portuguesa: ensino fundamental (Coleção Explorando o Ensino, Volume 19). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html
Traz reflexões sobre o ensino da Língua Portuguesa, com ênfase no uso de materiais didático e, mais enfaticamente, os livros didáticos.
2- LEAL, Telma Ferraz.; SILVA, Alexandro da (orgs). Recursos didáticos e ensino de língua portuguesa: computadores, livros... e muito mais. Curitiba: Editora CRV, 2011, v.1, p. 95-114.
O livro tem dez capítulos que tratam do ensino da Língua Portuguesa, defendendo que os recursos didáticos não são acessórios de nossa ação docente, são a materialização dela.

Currículo
1- MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Indagações sobre currículo: currículo, conhecimento e cultura. In BEAUCHAMP, Jeanete, PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro. Indagações sobre o Currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf
O artigo aponta que o currículo associa-se ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com intenções educativas. Nesse contexto, os educadores possuem um papel fundamental na organização dos currículos que se materializam nas salas de aulas.

Interdisciplinaridade
1- KLEIMAN, Angela e MORAES, Sílvia. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1999.
As autoras apresentam variadas sugestões de uso de textos como os jornais, as revistas, os gibis. Propõem, a partir da prática de leitura, a construção de projetos integradores, em que as várias áreas do conhecimento precisam interagir.

Planejamento
1- FERREIRA, Andrea; ROSA, Ester. O fazer cotidiano na sala de aula: a organização do trabalho pedagógico no ensino da língua materna. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Nesta obra, as autoras defendem que ao planejar o ensino são realizadas escolhas quanto à forma de organizar as turmas, à distribuição do tempo em uma jornada, aos recursos didáticos adotados, aos espaços escolares onde serão desenvolvidas as práticas pedagógicas.
2- GOULART, Cecília. A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento com eixos norteadores. In: Brasil. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: inclusão para crianças de seis anos de idade. Brasília, MEC, 2006. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
Nesse texto, a autora trata da organização do trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental de nove anos, considerando o planejamento de cada ano escolar de forma a contemplar as mudanças e as novas situações que integram o cotidiano escolar.
3- SILVA, Ceris S. Ribas. O planejamento das práticas escolares de alfabetização e letramento. In: CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL, Francisca; MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor 2010).
Nesse texto, a autora, ao refletir sobre alguns aspectos que envolvem a organização de práticas de alfabetização e letramento, discute sobre a importância do planejamento para o desenvolvimento de ações autônomas e efetivas dos profissionais da educação.

A organização da rotina
1- GOMES, Maria de Fátima Cardoso; DIAS, Maria Tomayno de Melo e SILVA, Luciana Prazeres. O registro da rotina do dia e a construção de oportunidades de aprendizagem da escrita. In CASTANHEIRA, Maria Lúcia, MACIEL, Francisca e MARTINS, Raquel (orgs.) Alfabetização e letramento na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale, 2008. (Acervo do PNBE Professor)
As autoras, com base na análise da prática pedagógica desenvolvida por uma professora alfabetizadora, buscam responder à seguinte questão: "O que os alunos podem aprender sobre a escrita quando participam, com seu professor, da elaboração e registro da agenda ou rotina de atividades no início de cada dia de aula?".
2- FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Formas de Organização do trabalho de Alfabetização e Letramento. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf>
O artigo aborda a organização da rotina da alfabetização. Na primeira parte, a autora apresenta os dois eixos que auxiliam a rotina do trabalho com a escrita e a leitura: a criação de contextos significativos e o favorecimento do contato com textos, com seu uso efetivo e com a análise de seus aspectos formais de forma significativa para as crianças. Na segunda parte, a autora apresenta algumas formas de organização do trabalho de alfabetização e letramento, dentre elas, atividades específicas sobre os eixos de língua portuguesa.

O lúdico e a literatura na alfabetização
1- PAIVA, Aparecida de. Alfabetização e Leitura Literária. A leitura literária no processo de alfabetização: a mediação do professor. In: BRASIL, Ministério da Educação. Alfabetização e Letramento na infância. Boletim 09/ Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2005. Disponível em:< http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf> 
O artigo trata da relação entre leitura, literatura e trabalho docente no processo de alfabetização. A autora defende que a literatura infantil auxilia o desenvolvimento das sensibilidades para a linguagem literária, formação cultural e para o envolvimento da criança com a escrita.
2- OLIVEIRA, Ana Arlinda de. O professor como mediador das leituras literárias. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20, Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível em:http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150630AlfabetizacaoeLetramento.pdf
O artigo aborda a mediação do professor no processo de leitura de textos literários por e para as crianças.
3- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Pró-Letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Fascículo 5: o lúdico na sala de aula: projetos e jogos. Brasília, 2008. Disponível emhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12616%3Aformacao&Itemid=834
O fascículo 5 tem o objetivo de auxiliar os professores a promoverem tanto um trabalho de apropriação do sistema de escrita alfabética, quanto práticas de leitura, escrita e oralidade significativas. Ele pode ser encontrado a partir da página 183 do caderno de Alfabetização e linguagem do Pró-letramento, que reúne todos os fascículos num único volume.

Biblioteca escolar
1- CAMPELLO, Bernadete. A biblioteca escolar como espaço de aprendizagem. In: BRASIL, Ministério da Educação. Literatura: ensino fundamental. Coleção Explorando o ensino, vol. 20. Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC/ SEB, 2010. Disponível emhttp://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=117
O artigo apresenta a biblioteca como um espaço de expressão e construção que oferece oportunidades de aprendizagem inovadoras. Aborda a necessidade da integração da biblioteca pelo professor nas suas práticas educativas e as condições para que essa integração realmente se efetive.
2- BRITTO, Luiz Percival Leme. O papel da biblioteca na formação do leitor. Biblioteca Escolar: que espaço é esse? (Salto para o Futuro), Ano XXI, Boletim 14, Out. 2011. Disponível em:http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/14051114-BibliotecaEscolar.pdf
Nesse texto é abordado o papel da biblioteca, na formação do leitor de textos da esfera acadêmica e escolar, enfocando a leitura de textos expositivos, com objetivo de ensinar a realizar pesquisa escolar.
3- Brasil. Alfabetização na perspectiva do letramento: obras complementares para os anos 1 e 2 do Ensino Fundamental. Brasília : MEC/SEB, 2009. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15166&Itemid=1130
O livro acompanha os acervos do PNLD Obras Complementares. Na primeira parte são inseridas informações sobre o Programa, com a discussão sobre a importância do trabalho com diversos tipos de obras. A segunda parte trata sobre a natureza do trabalho didático nos anos iniciais do Ensino Fundamental e princípios fundamentais para a realização da alfabetização na perspectiva do letramento. Depois trata dos componentes curriculares que compõem o currículo da alfabetização. Na última parte há uma discussão sobre os tipos de livros que compõem os acervos, com discussões sobre a importância de cada tipo de obra. Depois, são expostas resenhas das 150 obras que compõem os cinco acervos.

O ensino de língua portuguesa na alfabetização
1- NASPOLINI, Ana Tereza. Tijolo por tijolo: Prática de ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 2010. (Acervo PNBE do Professor 2010)
Este volume é uma obra de apoio e orientação para o trabalho do professor. O livro apresenta alternativas metodológicas e fornece subsídios para que o docente possa construir seu próprio percurso. O destaque para essa obra está na apresentação de exemplos, de atividades didático-pedagógicas e da articulação entre teoria e prática.
2- BORTONI-RICARDO, Stella Maris; SOUSA, Maria Alice Fernandes de. Falar, ler e escrever em sala de aula: do período pós-alfabetização ao 5º ano. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Acervo PNBE do Professor 2010)
A obra apresenta uma base teórica escrita de forma acessível e prazerosa aos professores, procurando fornecer subsídios metodológicos que auxiliam a desenvolver as capacidades linguísticas nos alunos.
3- MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. (Acervo do PNBE do Professor 2010).
Trata do ensino da língua materna, tomando como base uma perspectiva sociointeracionista e cognitiva dos fenômenos linguísticos.
4- BRANDÃO, Ana Carolina P.; ROSA, Ester (org.) Leitura e produção de textos na alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. Disponível em: http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Leitura_Livro.pdf
Mostra que a literatura acadêmica tem respaldado uma mudança de enfoque no ensino da leitura e escrita de textos no processo de alfabetização. Recomenda uma integração, desde as fases iniciais, entre atividades de reflexão acerca do sistema de escrita alfabética e o contato intenso com a produção e leitura de textos diversificados.
5- LEAL, Telma Ferraz e BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi (Orgs.). Produção de textos na escola reflexões e práticas no ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. Disponível em:http://www.ufpe.br/ceel/e-books/Producao_Livro.pdf
O livro aborda o ensino da escrita de textos baseado em questões debatidas com professores em encontros de formação continuada. Dentre esses questionamentos, destaca-se a preocupação com o desenvolvimento do gosto pela escrita, ou seja, o que fazer para o aluno gostar de escrever.



sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ler e contar histórias para as crianças, sempre, sempre... É suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas idéias para solucionar questões - como os personagens fizeram... - é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Afinal, tudo pode nascer de um texto...



Curso de Férias: Curso de Narração de Histórias, com Ana Lacombe


Objetivo do Curso:> Tomar contato com algumas técnicas para se contar histórias
> Identificar diversos recursos para enriquecer as possibilidades desta arte.
Metodologia:
1oBlocoApresentação da Oficina e seus objetivos
Porque contamos histórias
Panorama dos contos populares (origens e classificações)
2oBlocoA Estrutura Narrativa (jornada do herói como exemplo)
Técnicas narrativas (recursos internos e externos)
O texto como partitura
Analisando uma história 
3oBlocoBrincadeiras com a voz
Brincadeiras com o gesto
Presença
Ensaiando a história
4oBlocoAquecimento
Roda de histórias
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> Local: 
Casa do Brincar, na Rua Ferreira de Araújo 388 - Pinheiros
> Preço: 
R$ 250,00
> Datas e horários: na 6a (23/janeiro, das 10h às 17h) e sábado (24/janeiro, das 10h às 13h).
> Confira a AGENDA de eventos da Casa do Brincar completa AQUI.
Com Ana Luísa Lacombe
Analú Lacombe é atriz, contadora de histórias, figurinista e artista plástica. Carioca, radicada em São Paulo, atua desde 1980 como atriz e, com o passar dos anos, foi ampliando sua área de atuação. Foi diretora artística do Grupo Cenas In Canto onde atuou como produtora, figurinista e atriz nos espetáculos do grupo. Desde 2002 vem se interessando e pesquisando o trabalho de narração de histórias associando-o à sua pesquisa com a palavra.
Em 2003, montou o espetáculo “Fábulas de Esopo” com o qual ganhou o Prêmio APCA de Melhor atriz 2003 e teve três indicações para o Prêmio Coca-cola. Em 2006 estreou“Lendas da Natureza” no Teatro Brasileiro de Comédia e fazendo uma temporada noTeatro Alfa em 2007. Com o espetáculo conquistou: o Prêmio APCA de Melhor Atriz, Prêmio Coca-cola Femsa de Melhor Atriz e no 10º Festival Nacional de Teatro de Americana os prêmios: Melhor Espetáculo, Melhor atriz e Melhor direção.
Em 2008 estreou o terceiro espetáculo da trilogia: “O Conto do Reino Distante” ganhador do Edital de Montagem inédita de teatro do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, do Prêmio APCA de Melhor Atriz 2008 e indicada como finalista no Prêmio Femsa Coca-cola como Melhor texto e Melhor Atriz. Em 2010 e 2011 realizou o Projeto Trilogia Faz e Conta no Tucarena em São Paulo e em turnê pelo interior de São Paulo: uma mostra de seu repertório e uma série de palestras oferecidas em diversas instituições sobre A Arte de Contar Histórias, através do patrocínio do PROAC ICMS do Governo do Estado de São Paulo e da Lei Rouanet do Governo Federal. Em 2012 através do Edital PROAC de gravação do primeiro CD lançou seu CD “Canções do Faz e Conta” que tem direção musical de Natan Marques.
Em 2014 estreou seu novo espetáculo “As Três Penas do Rabo do Grifo” ganhador do edital PROAC de montagem inédita do Governo do Estado de São Paulo.
Atuou como contadora de histórias no INCOR e no GRAAC através da Associação Arte Despertar, onde também foi responsável pela redação do capítulo sobre narração de histórias do Manual de capacitação editado por esta instituição. Atuou também na neurologia infantil do Hospital das Clínicas. É curadora desde 2005 do projeto “Sipurim – Hora da História”e do “Encontro de Contadores de Histórias” do Centro da Cultura Judaica. Atuou como contadora de Histórias na AACD por dois anos produzindo um livro com as crianças lançado em 2013.
Foi coordenadora do Curso de Formação de Contadores de Histórias da Biblioteca Municipal Hans Christian Andersen. Pesquisadora de Arte do Programa “CLICK” no canal Gloob da TV fechada.
Dona da Casa do Faz e Conta em São Paulo, espaço destinado a cursos e apresentações de narração de histórias.
Publicações: “Acender Um Fogo – O Jogo e o Teatro na Escola”; “A Árvore de Tamoromu” (ganhador do Prêmio de Melhor Reconto pela FNLIJ); “Teia de Experiências – Reflexões sobre a Formação de Contadores de Histórias” e “Histórias na AACD”
Este texto de Fanny Abramovich* traduz com clareza a importância da arte de contar histórias:
“Ah, como é importante na formação de qualquer criança ouvir muitas histórias (...) Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor e ser leitor é ter todo um caminho de descobertas e de compreensão do mundo, absolutamente infinito (...).
Ler histórias para as crianças, sempre, sempre... É suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas idéias para solucionar questões - como os personagens fizeram... - é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Afinal, tudo pode nascer de um texto.
Para contar uma história, é preciso saber como se faz... Afinal, nela se descobrem palavras novas, se depara com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes... Capta-se o ritmo, a cadência do conto, fluindo como uma canção...”
* Texto de Fanny Abramovich retirado do livro Gostosuras e BobicesEd. Scipione

Da importância de pedir desculpas para nossos filhs... . Afinal, querendo ou não, somos o exemplo.

Familia por favor seja exemplo  educar é pedir sim desculpa ,certo mesmo que pensem assim algumas pessoas... "Nunca peça desculpas aos seus filhos! Ainda que você acredite que errou, não peça desculpas, porque isso tira toda a sua autoridade! Pai e mãe acerta até quando erra!
Ouvi isso de uma conhecida tempos atrás, quando ainda nem tinha filhos. Desde então, já estranhei. Filhos, afinal, são pessoas, seres humanos com os quais a gente se relaciona. Se pedimos desculpas aos amigos, aos familiares, aos companheiros de trabalho quando cometemos um erro, por que não pedir desculpas a um filho?
Todas as vezes que peço desculpas às minhas filhas, quando percebo que agi de maneira inadequada com elas, ou ao menos de uma maneira diferente daquela que gostaria de ter agido, eu me lembro dessa conhecida. E sinto uma certa tristeza por ela, por todas as oportunidades que ela deve ter perdido ao longo da sua experiência como mãe – oportunidades de rever as próprias atitudes, de reconhecer as próprias limitações, de empreender um esforço sincero e comprometido para, dali por diante, ser uma pessoa melhor.
Reconhecer um erro, um engano, um tropeço, e pedir desculpas aos nossos filhos por aquilo que achamos que deveríamos ou poderíamos ter feito diferente, não é vergonha nem humilhação – é apenas o reconhecimento da nossa condição humana, imperfeita, falível, e o acolhimento de uma oportunidade única de amadurecimento, aprendizado e crescimento. Porque é errando que a gente aprende, mas é preciso reconhecer o erro como tal, e assumir por ele a responsabilidade, diante de si e do outro.
Pai e mãe erram, sim. Quase sempre, estão tentando acertar, fazer o melhor. Mas são humanos, têm suas limitações, suas idiossincrasias. Seja por um erro de raciocínio, por impaciência, por cansaço, por ignorância (no sentido de ignorar alguma coisa) ou pelo motivo que for, às vezes tropeçamos e nos desviamos do caminho que acreditamos ser o melhor. Ficamos aquém do que poderíamos. Nessas horas, não há nada como a possibilidade de olhar para si e para as próprias atitudes, rever o que precisa ser revisto, e reinventar-se reconhecendo o erro, pedindo desculpas e comprometendo-se verdadeiramente a agir diferente da próxima vez – coisa que às vezes conseguiremos, outras não. E virão novas desculpas, e novos aprendizados.
Já pedi desculpas às minhas filhas incontáveis vezes. Por coisas que disse e gostaria de não ter dito, por perder a paciência, por não ter condições de oferecer a elas o que me solicitam em determinado momento, e por muitas outras coisas. Do alto da sua sabedoria infantil, elas me acolhem sempre. Perdoam-me o erro sem qualquer traço de mágoa, e estão sempre de braços e corações abertos. Generosamente, elas reconhecem que as relações humanas – ao menos as sinceras, intensas e inteiras – são feitas de tentativas, de acertos e alguns erros pelo caminho. E me ajudam a apaziguar o coração e seguir adiante sem culpa, mas com responsabilidade.
Eu aprendo com elas, e elas comigo: que somos todos lindamente imperfeitos, aprendizes brincando e experimentando com a vida, e é isso que nos ensina e nos faz crescer.
Pedir desculpas não é sinal de fraqueza, ao contrário: é valentia. É coragem de estar desnudo diante do outro, reconhecendo as próprias falhas e os próprios limites, e desejando ser melhor da próxima vez.
Eu peço desculpas às minhas filhas, sim. E você?

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Livros Já está aí o Natal e essa idéia achei bem bacana, Árvore de Natal de livros... leitura,tapioca






Prescrição recomendada para todas as idades.


#tapioca é um alimento típico do Norte e Nordeste do país, mas vem ganhando destaque, principalmente por quem malha, quer emagrecer e busca uma vida saudável. Com o que você gosta de comer esta iguaria?


Persiga os sonhos que Deus traçou para sua história. Lute pelos sonhos que Ele plantou em seu coração, e não desista de buscar o melhor que a vida pode lhe oferecer em todas as circunstâncias.
Boa noite!
 — com Adriana Madureira Cruz.





O milagre que o livro faz: travessia para o outro lado do mundo...
"Agora ela sabia: um livro é uma canoa. Esse era o
barco que lhe faltava em Antigamente. Tivesse livros e ela faria a
travessia para o outro lado do mundo, para o outro lado de si
mesma."
____________________Mia Couto
in Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra.




Gosto muito de Rubem Alves, e acredito que esta mensagem seja perfeita para o dia de hoje de Educadores:

Gostei vou compartilhar..."Hoje minha mamis poderosa me deu uma missão:
Enviar à vocês, uma mensagem, um abraço e um cheiro!
Mas confesso que não é uma missão fácil, pois é difícil encontrar palavras que descrevam e agradeçam o lindo trabalho de vocês!
Gosto muito de Rubem Alves, e acredito que esta mensagem seja perfeita para o dia de hoje:
"Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido."
Dizem que Eu eVocês somos guerreiras e guerreiros, exemplos de pessoas e profissionais!
Então Parabéns por ensinar tão lindamente, alunos mais que especiais!