sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Deus nos colocou no mundo para ensianar e aprender uns com os outros... Dom Bosco

Sê para com Deus como pássaro que sente o galho tremer e continua a cantar, sabendo que tem asas...

"A educação é sobretudo obra do coração" . São João Bosco. 
Como o mundo seria diferente se todos os governantes,segmentos da sociedade,familiares, educadores... cumprissem seguissem esse conselho! Hoje é dia deste grande santo. Rezemos a ele!



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

“Moral da História”

Histórias que ensinam valores 

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História que ensina o valor de julgamentos equilibrados; da sabedoria de não julgar pelas aparências ou pela primeira impressão; o valor da generosidade e do retorno à comunidade do muito que ela nos faz
Harvard e Stanford
Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24
Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.
Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard
1) O que queria o casal de idosos em Harvard?
2) Pela história como um todo faça uma lista de características desse casal.
3) Qual critério o diretor de Harvard utilizou para julgar o casal?
4) Por que o diretor de Harvard cometeu um erro tão grosseiro de avaliação?
5) Qual deveria ter sido a forma correta de atender os idosos?
6) Qual é a conclusão que podemos tirar desse relato verdadeiro?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO CONTO NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA

Projeto - “A Contribuição de Contos Infantis no Processo de Formação de Crianças em Fase de Alfabetização”.


"OBJETIVOS 

·          Resgatar valores e desenvolver atitudes de respeito e boa convivência por meio de histórias infantis;
·                  Possibilitar a interação, a comunicação e a expressão de ideias, através de diferentes linguagens;
·                 Desenvolver o gosto pela literatura infantil, ampliando as possibilidades de leituras em diferentes contextos.
·       Promover a interação entre as crianças, adultos e diferentes contextos a fim de desenvolver o respeito mútuo e a formação de um individuo inserido na sociedade;
·             Ampliar as possibilidades de representações simbólicas das crianças, por meio de diversas formas de expressão, tais como, a leitura, escrita, produção de desenhos, teatros e vídeos;
·                   Possibilitar momentos de fala/ desenvolvimento da linguagem em diferentes contextos, como rodas de conversas, contação de histórias, relatos, exposições, dramatizações, jogos simbólicos e etc.



DESENVOLVIMENTO

O projeto contou com uma pesquisa inicial sobre contos infantis, apresentação dos materiais e locais que foram utilizados para o desenvolvimento do mesmo.
Inicialmente, foi proposto o trabalho com cinco obras. São elas: 'Branca de Neve e os Sete Anões'; 'O Corcunda de Notre Dame'; 'Pinóquio'; 'Dois Idiotas Sentados, Cada Qual Em Seu Barril' e 'Nina e a Panela de Pressão'.
Na 1ª Etapa, o trabalho foi iniciado com a apresentação do desenho da “Branca de Neve e os Setes Anões”. Logo em seguida, realizamos uma roda de conversa a respeito do desenho apresentado e foi questionado os seguintes pontos:
·                Qual a parte do filme que você mais gostou? Por quê?
·                Qual a parte do filme que você não gostou? Por quê?
·                Quem são os personagens que você mais gostou? Por quê?
·                Quem são os personagens que você não gostou? Por quê?
Após esse diálogo, a professora montou juntamente com os alunos um gráfico elegendo o personagem que a turma mais gostou e o personagem que a turma não gostou.
Foi feito um quadro com papel cartolina e neste momento a professora  propôs que as crianças indicassem as atitudes positivas do personagem que a turma mais gostou e indicassem as atitudes negativas do personagem que a turma não gostou. Esse painel ficou exposto em sala.
Em um segundo momento a professora apresentou um jogo onde as crianças deveriam descobrir alguns personagens por meio de suas principais características. Foram confeccionados cartões descrevendo as características principais dos sete anões. Por meio de sorteio, uma criança deveria se aproximar e retirar um cartão do monte e realizar a leitura do mesmo para a turma. Foi proposto que por meio da descrição das características contidas no cartão os demais descobrissem quem era a personagem que se tratava aquele cartão, levantando suas principais características.
Quando este jogo finalizou, os cartões foram fixados em um quadro confeccionado pelas crianças com a foto e a descrição das características de cada anão.
Foi levantado o questionamento:
·               Todos os anões são iguais? Por quê?
·               E as pessoas são todas iguais? Por quê?
Depois de realizada essa conversa a professora irá propor que cada criança desenhe o anão que mais se identifica.
·               Qual é o anão que mais parece com você? Então desenhe...
Então, ela recebeu um pequeno pedaço de papel onde escreveu quais eram as características do anão escolhido que mais parecessem com as características dela mesma e depois cada criança fixou esse cartão no desenho.
Todos os desenhos foram apresentados para a turma, a fim de realizar uma reflexão a cerca do jeito de ser de cada um. Neste momento foi enfatizado sobre as diferenças e peculiaridades de cada aluno. (Nesta  turma havia um aluno autista incluso, que muitas vezes surtava e os alunos não entendiam tal comportamento).
Nas 2ª e 3ª Etapas, o trabalho foi realizado com as histórias 'Dois Idiotas Sentados, Cada Qual em Seu Barril' e 'Nina e a Panela de Pressão''. Este trabalho ocorreu seguindo as propostas anteriores.
Estas histórias tratam de temas a respeito da agressividade, raiva, revide e suas conseqüências. Trabalhamos com propostas que orientavam e ofereciam alternativas para o manejo de tais atitudes.
Utilizamos neste momento, não só a escrita, mas a produção de desenhos como canal de expressão da criança. Debatemos sobre coisas que nos deixavam irritados, calmos, alegres, tristes, medrosos... Isto porque este trabalho, oferece uma prevenção primária de lidar com diferentes emoções.
O trabalho foi enriquecido com visitas semanais a biblioteca que a escola possui para que as crianças pudessem entrar em contato e manipular outros livros, além de enriquecerem o aprendizado em um ambiente diferenciado.
Buscando inserir a família neste contexto, disponibilizamos um portfólio com fotos, atividades, papel para registro de opiniões e/ou comentários, críticas e com a história que estará sendo trabalhada naquele momento, o que possibilitará a participação e o conhecimento de atividades realizadas no ambiente escolar. Essa prática contribuiu para o acesso e incentivo a leitura, interpretação, criatividade,  e principalmente o cultivo de boas ações no envolvimento da comunidade com a escola.
Ao decorrer do desenvolvimento do projeto, selecionamos atividades que serviram como elementos motivacionais na contação de histórias, bem como outros materiais que faziam parte do mundo da imaginação da criança. Opções estas que ajudaram a desenvolver a expressão corporal e verbal.
A fim de cultivar e relembrar as diferenças e características próprias de cada personagem (crianças) produzimos um álbum personalizado com as fotos e descrição de cada um dos apresentados.
As crianças confeccionaram cartazes e murais sobre as histórias trabalhadas para serem expostos pela sala e pela escola a fim de incentivar a prática da leitura e o respeito mútuo, despertando a curiosidade dos demais alunos da unidade. Nestes murais foram expressas também atitudes de respeito para a boa convivência no ambiente escolar.
Tornando o momento da leitura mais um momento de diversão, construímos jogos e brincadeiras com os temas da literatura. Montamos jogos da memória, quebra cabeça, sete erros e outros. Todos estes, visando também a aquisição da linguagem escrita e verbal.

O projeto foi riquíssimo e possibilitou o alcance dos objetivos propostos. Além destes, a socialização e interação entre todos os alunos foi uma constante. " (Experiências Pedagógica escolas e cmeis smed pr).






A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: Ajuda na formação Humana desenvolve e amplia a criatividade em toda e qualquer idade de cada pessoa ou seja da educação infantil até a 3ªidade viajar pelo mundo da contação de história, leitura e da escrita , no que tange a prática pedagógica no estímulo para  o prazer pelo contato com os livros ,em fim o mundo da literatura é um longo e chique caminho educativo no processo ensino aprendizagem.Quando Paulo Freire escreveu o livro "a importância do ato de ler" ele deixou evidenciado que esse ato Vai além do espaço escolar,familiar,social,lazer...ou seja    " A leitura é uma fonte inesgotável de prazer..."Carlos Drummond de Andrade. 
Segue mais  orientações abaixo:
"A leitura de histórias infantis, ajudam no desenvolvimento do pensamento cultural e na personalidade das crianças. A literatura infantil é um processo desafiador e motivador, que transforma uma  pessoa completamente, ajudando-a a ser mais responsável e crítica. É aí que entra a função da escola, que é de desenvolver na criança o hábito pela leitura. O gosto pela leitura é através de dois fatores: a curiosidade e o exemplo (este que deve ser dado tanto pelos professores quanto pelos pais).
                   A contação de histórias provoca na criança prazer, amor à beleza, imaginação, poder de observação, amplia as experiências, gosto pelo artístico, a estabelecer ligação entre fantasia e realidade.
                   As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar sequencia lógica aos fatos, sentido da ordem, esclarecimento do pensamento, a atenção, gosto literário, ampliação do vocabulário, o estimulo e interesse pela leitura, a linguagem oral e escrita, etc.
                  Por este contexto,é que cada vez mais as escolas e os pais devem adotar a literatura infantil para a educação das crianças, pois somente assim formarão adultos competentes e responsáveis na formação de um mundo melhor".
Bibliografia:
 CASTRO, Eline Fernandes de;
A importância da leitura infantil para o desenvolvimento da criança;  Retirado de:

A Importância Do Saber Contar Histórias Na Educação Infantil; Retirado de:
http://www.botucatu.sp.gov.br/Eventos/2007/contHistorias/artigos/AImport%C3%A2nciaSaberContarHistoriasEducacaoInfantil.pdf







A MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA:


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

[de Ana Maria Machado, livro.
ilustração: Claudius]
www.palmares.gov.br








Contação de História