Isso significa que os actuais governos africanos, ao procurar legislar sobre os actos de feitiçaria e mágico-religiosos deverão dedicar uma particular atenção ao estudo desses fenómenos para evitar os erros cometidos durante o período colonial seja pelos legisladores coloniais seja por aqueles missionários que viam feitiço em toda e qualquer erva que os africanos manejavam para alimentar-se ou para curar doenças.
Dito isso não se deve minimizar a existência, em África, de actos de feitiçaria que com base na superstição dividem famílias, promovem invejas, calúnias que levam a torturas e homicídios como no caso das crianças e anciãos acusados sem evidência de práticas de feitiçaria. Para todos o melhor remédio é a evangelização em que a fé se une à ciência através do estudo e da erradicação do analfabetismo e da superstição religiosa usada por muitas seitas religiosas.